sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Bom fim-de-semana

Esperemos que aquele que um dia vier por nós tenha os meus olhos e a meiguice do pai.
Até p'rá semana.

Travis-My Eyes

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Palavra pesada

Infertilidade.

Segundo o Fertilidade Online já estamos incluídos no conjunto de pessoas que vivem esse problema.


A infertilidade é definida como a inabilidade de um casal chegar à concepção após um ano de relações sexuais sem proteção anticoncepcional (seis meses se a mulher tem mais de 35 anos), ou a inabilidade de manter uma gravidez até o nascimento de um recém-nascido vivo.


Ao certo, ao certo, faz agora um ano que começámos a tentar. E continuaremos, mas talvez de outra forma. Nunca mais chega a consulta do dia 5.

Até já.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Afinal não

Ainda não foi desta que houve cinema. O trabalho durou até às nove da noite e, como a sessão seguinte começava demasiado tarde, optámos por um jantarinho caseiro com o «Six Degrees» a fazer-nos companhia. É giro. É neuroticamente divertido como eu gosto. Mas, para variar, adormeci antes do fim do episódio.
Hoje, por causa de uma troca de horários na labuta, não tive que me levantar às cinco e quarto da manhã, como de costume, e soube tãããão bem...
Até logo.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Bom fim-de-semana


Eu e o "meu" emprestado.

Com o estômago às voltas

É nestas alturas que lhe pergunto onde está a justiça d'Ele. Apesar de gostar de o ter do meu lado, quando leio notícias como esta, abaixo, tenho que lhe pedir contas. E a ausência de resposta volta a pôr em causa a minha Fé. Onde é que está a justiça disto?

Crime/Gaia: Bebé recém-nascido encontrado morto e congelado em arca frigorifica

Porto, 22 Fev (Lusa) - A mãe de um bebé recém-nascido encontrado morto e congelado numa arca frigorífica numa residência de Vilar de Andorinho, Gaia, vai ser ouvida hoje pela Polícia Judiciária, por suspeita de autoria do crime, disse à Lusa fonte policial.
A mesma fonte indicou que a mãe do bebé terá já confessado a autoria do crime.
Segundo a fonte, alegadamente a criança foi estrangulada pela própria mãe, que terá dado à luz na passada sexta-feira, tendo o corpo sido descoberto quinta-feira à noite.
O alerta foi dado por uma mulher que estranhou o desaparecimento do bebé. No local, esteve a Brigada de Homicídios da Polícia Judiciária e um perito do Instituto de Medicina Legal (IML) do Porto.
O bebé, cujo sexo a fonte disse desconhecer, foi encontrado congelado e embrulhado num saco plástico.
O cadáver do recém-nascido foi transportado para o IML do Porto pelos Sapadores Bombeiros de Gaia.
PM

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

A janela com o traço cor-de-rosa

Os dias chatos do mês já deviam ter surgido. Vieram, na vez deles, umas dores terríveis nos rins, as habituais, que costumam pressagiar a chegada agora indesejada. Estranhei que não se fizessem acompanhar pelo peso nas pernas. Enchi-me de certezas de que não valia a pena começar a alimentar esperanças porque aquelas dores estavam a avisar-me do que vinha aí. Mas, e o peso nas pernas? Nada. Era isso, essa ausência daquele sintoma do costume, que me fazia pensar "se!".
Um dia de atraso e eu a mentalizar-me, ou melhor, a industriar-me de que não valia a pena gastar dinheiro em testes. Mais outro dia e a emotividade venceu a razão. 11,45 euros na parafarmácia, às 9h01. A senhora que me atendeu perguntou-me simpaticamente quantos dias tinha de atraso. Sem me sentir invadida respondi-lhe: "Dois". Encorrilhou o nariz e, cheia de cautelas, disse-me que "se calhar ainda é cedo".
Dando claramente a entender que me estava a borrifar para os conselhos dela, perguntei-lhe se podia fazer o teste a qualquer hora do dia. "Uma vez que o atraso ainda é pequeno, talvez seja melhor fazer na primeira urina da manhã para ser mais concentrado. Para não dar um falso negativo". Era isso que eu não queria, nem um falso e muito menos um verdadeiro negativo. Mas serviu-me de pouco o derradeiro conselho:"Mesmo que esteja muito ansiosa tente aguentar até amanhã".
Não aguentei. Preferi não esperar. Uma vez mais com as mãos a tremer, desembrulhei o teste (mais um que não conhecia) e, em menos tempo do que uma música pop, a desilusão voltou a sorrir-me. A janelinha que devia estar preenchida com uma risca cor-de-rosa voltava a aparecer em branco.
É irónico pensar que quando te quero, não vens. Irónico e sádico.
Há dez anos, quando não te desejava, nem te podia ter, vieste. Surgiste cor-de-rosa naquela janela. Expulsei-te de mim porque era demasiado cedo, porque não era com a pessoa certa, porque sim. Mas antes de te mandar embora, para ter a certeza de que estavas aí, ainda te vi. Uma cabeça de alfinete dentro de mim. Foi nessa mesma altura que fiquei a saber que quando chegas, trazes muito apetite, uns seios inchados e doridos, enjôos e até vómitos.
Desde então nunca mais te senti porque também não te quis.
Agora rogo para que voltes. Não sei, porém, se vou voltar a ver-te naquela janela cor-de-rosa. Hoje não vi.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

O livro de reclamações?

As novidades continuam sem surgir e prevejo que no final desta semana, a confirmação da falta de novidades seja efectuada.
Já passou um ano e nada. Um ano sem tomar a medicação para a rinite e para a asma, ou seja, um ano de entupimentos nasais e de pieiras constantes. Um ano sem sentir o cheiro e o paladar de muitas coisas e com uma voz constantemente nasalada. Um ano sem exercício físico e com receios de ingerir alguns alimentos devido à não-imunidade à toxoplasmose.
Um ano de provações e nada? Alguém sabe onde está o livro de reclamações?
No sábado zanguei-me e voltei às pastilhas para as alergias e para as asmas. O ácido fólico ficou remetido ao esquecimento na parte de trás da farmácia. E o exercício físico chegará. A custo, mas chegará. Pode ser que assim, com pirraça, o resto também chegue.
Ah! E já marquei uma consulta para 5 de Março para ver o que se passa connosco. Alguma coisa há-de estar mal. Falta saber se comigo se com ele.
Assim, a olho-nu, esbanjamos saúde. Mas, se calhar seria mais prudente se começássemos a pôr alguma de lado.