sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Bom fim-de-semana

Hoje, a homenagem a blogs open-minded como este em que se fala sem pruridos de sexo, ovulações, bebés, partos, papa-nicolaus, histerosalpingografias, trompas obstruídas, folículos, períodos e Mr. Reds, rolhões mocosos...
Uma homenagem às nossas pessoas feita por um homem que, no próprio nome, ostenta os pesos da coragem e do prazer.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Costas pouco...

Contrariamente ao que diz o sábio povo, enquanto o pau vai e vem, as costas da rapariga que vos escreve não têm folgado. As costas, as mesmas que estão voltadas para os bebés, ressentem-se agora do colchão da cama ou da almofada ranhosa. Dizem-me que há ali qualquer coisa que não bate certo.
A almofada que me acompanhou nestes quase três anos de casada já foi trocada por uma toda moderna, ergonómica, pesadona, recheada de tubos de plástico e que até ao momento tem demonstrado ser competente. Mesmo assim, as costas continuam a espicaçar-me. Imagino que agora estejam a denunciar o colchão, mas a esse vai ser mais difícil dar um chuto no rabo. Vou ver se arranjo uma das campanhas «troque o seu velho colchão por um novo» porque não me apetece muito andar por aí a deitar dinheiro fora.
A propósito, lembro-me agora daquele anúncio num jornal centenário que, distraidamente, deixou passar uma gralha fatal e a pretensa publicidade a "colchões de molas" acabou por ser alvo de chacota só porque o segundo "c" ficou pelo caminho. Acontece.
Adiante. Sobre as costas...
Para ver se dão mais uns dias de descanso lá vou voltar ao final da tarde ao único homem que me bate e que ainda recebe por isso só porque à coça dá o nome de shiatsu.
De resto, continuamos a aguardar.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Novamente a aguardar

Contrariamente ao que seria de supor, quis o destino que a sexta-feira passada terminasse mal. A boa notícia da chegada da autorização do hospital dissipou-se depois daquele telefonema em que ficámos a saber que a casa dos meus pais tinha sido assaltada. Foi cirúrgico, planeado e feio, muito feio. Felizmente eles não estavam em casa. As perdas materiais reparam-se...
Mesmo assim, os dias seguiram-se num misto de raiva, revolta, pena e medo.
Por isso, depois dos procedimentos com polícia, seguradoras e outras que tais, lá se arranjou um espacinho para o exame. Está feito. O sangue necessário para sabermos o que falta já está no sítio certo.
O resultado chega dentro de duas a três semanas.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Na mouche

O título da música que escolhi no post anterior.
É que neste preciso dia - "This is the day" -, o meu querido marido conseguiu falar com a médica do hospital que se prontificou a tratar pessoalmente do "papel, que papel, papel que papel".
Entretanto, há coisa de dois minutos, o telemóvel dele tocou com a boa notícia de que a autorização está pronta e à espera de ser levantada!!!
Conseguem imaginar os sorrisos que se rasgaram nas faces destas duas criaturas?
THIS IS THE DAY!!!

This is the day!!!

Sexta-feira. Os «The the» vão abrindo caminho.

Bom fim-de-semana.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Deus existe

Aviso prévio: Não gosto da maioria dos filmes em que Jude Law entra.
Não gosto porque se nota bem que ele percebe o potencial físico que carrega. É aquele não gostar dos armantes, dos peneirentos, dos que têm a mania e que fazem muitas poses, boquinhas e exibem tiques Marilynescos. Foi por isso que o «Closer» não me caiu bem.
As excepções são o «ExperienZ», «O Talentoso Mr. Ripley» e este «Alfie e as mulheres» que vi pela primeira vez esta semana no Hollywood.
A bem dizer: ver, ver - ver o filme -, não é a expressão mais correcta. Em abono da verdade se diga que vi a baba a escorrer pelo chão de casa. Foi mais isso. Não se faz!
Assumidamente lindo de morrer e consciente dessa qualidade, o actor flirta com todas as mulheres que lhe aparecem no filme e ainda tem o descaramento de flirtar constantemente com a câmara, ou seja, com as vítimas que, como eu, são apanhadas pelos encantos daquele solteirão empedernino que repara no que aos outros habitualmente passa ao lado. No corte do cabelo, no vestido novo...
Um escândalo.
A página da revista em que estava quando comecei a ver o filme, foi a mesma em que fiquei quando corajosamente virei as costas ao «Alfie» por já me encontrar em dívida com o sono.
Enfim...
Deixemos que as reticências falem por mim...
Isso e as imagens, sobretudo para as mais cépticas. Como eu!

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Tenho dito

Continuamos parados em frente ao tal muro do Serviço Nacional de Saúde porque, afinal, o dito chefe de serviço que parecia muito expedito, acabou por dar a mesma resposta: "O pedido já foi feito ao hospital. Agora tem que esperar que a carta chegue". E é o que estamos a fazer, but not for long.
Já decidimos (lá estamos nós a tomar decisões aos molhos) que até ao final da semana vamos ligar para a treta do hospital para saber quanto tempo ainda teremos de esperar e, se vier aquela resposta parva do "Depende dos casos" ou do "Só um mês? Isso não é nada", avançamos para o privado. Rest my case.
Parece que não, mas desde que tudo começou já passaram quase dois anos e agora estamos à espera de quem-vem-nunca-mais-chega.
Sendo assim, aguardamos. Mas não por muito mais tempo!

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Esclarecimento

Para que conste: As pernas peludas da foto do post de baixo não são minhas!!!

Saudades do Verão


Tantas...
Brrrrrrr

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Mais uma volta, mais uma viagem

Um mês depois da primeira consulta, o meu querido atirou-se novamente aos corredores do centro de saúde para confrontar a médica, a tal nova e gira, que lhe garantiu que estava tudo tratado e que o P1 já estava a caminho. Pois a tal médica nova e gira não deve ter muitos mais atributos porque, afinal, não tratou de nada. Imaginem! Ainda bem que eu não estava presente, garanto, se não ia ser lindo... (Inspira. Expira)
A sorte é que o meu marido prima pela serenidade e assim tem conseguido levar o barco dele a bom porto. Assim sendo, depois da resposta parva da médica de família, seguiu racionalmente em busca do superior dela, o chefe de serviço do centro de saúde que o recebeu prontamente e, pelo que me foi dado a perceber, deu ares de avançar com o que falta com a celeridade necessária. Posto isto, daqui a pouco lá voltaremos (eu prefiro ficar a vingar-me na loja da frente) para entregar uma vez mais a documentação (Papel? Que papel? O papel.) e ficar a acreditar que desta é que é.
Apre que a criança ainda nem à barriga chegou e já está a ser arrancada com fórceps!