Está agora a fazer um ano que nos deu para achar que podiamos ser pais. "Podiamos" na verdadeira acepção da palavra. "Poder" de "poder enviar espermatozoides livremente na maratona pelo óvulo e fecundá-lo". Inocentezinhos, tão queridos, quando achámos que isto ia lá com duas tretas, se é que me faço entender. Não foi nem com duas, nem com vinte. Ainda não foi sequer.
Começo a acreditar que o meu querido maridinho, maravilhado como tamanha e intensa actividade, anda a simular orgasmos. Quer-me parecer. O falso. O Judas. Eu que saiba.
A contracepção foi abandonada no início do calendário passado e o desleixo sexual profissionalizante avançou em força. Não ia tardar. Acreditámos.
O tanas.
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Há 9 anos
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