quarta-feira, 1 de outubro de 2008

O bicho mau

Enquanto o resultado dos exames não chega, repartimos não só a ansiedade, mas também as maravilhas de um vírus chamado gastroenterite. Essa coisa que só me lembro de me ter sido apresentada no dia em que os meus sobrinhos passaram a frequentar estabelecimentos de ensino e que já me invadiu por diversas vezes e de inúmeras formas. Todas elas desagradáveis, exceptuando o facto de baixar uns números na balança. Porém, o tom acinzentando com que reveste a pele faz com que o único benefício não seja suficiente para haver lucro neste negócio.
Pois bem, desta vez o safardana apoderou-se de mim depois do contacto com a filha de um amigo meu. Toquei-lhe com uma carícia na face (e foi esta a paga), o meu sobrinho também lhe tocou, mas provavelmente com um sopapo nas bochechas, e o meu rapaz tocou-me a mim. Foi precisamente por esta ordem que o bicharoco passou pelas nossas portas de entrada. Estive de molho de sábado para domingo, o pequenito de domingo para segunda e hoje foi a vez de o meu marido se juntar ao grupo de imitadores da criancinha do Poltergeist: Engole chá, devolve-o. Engole água, devolve-a. Bolachinha de água e sal, aqui vai ela. Só falta aprender a girar a cabeça.
E assim vamos, com a cabeça entre as orelhas, por enquanto. Dá para distrair. Enquanto esvaziamos as vísceras, libertamo-nos dos males e esquecemos o resto.
Continuamos a aguardar serenamente, mas agora com mais idas à casa-de-banho!

3 comentários:

Raquel disse...

As melhoras!!

Drikas disse...

Não é que seja um bom hobbie, mas pelo menos andam entretidos com outro assunto, lollol.. As melhoras ;)

Susana Rodrigues disse...

Hehehe, se trabalhasses nos estabelecimentos de ensino já estavas imune :P