sexta-feira, 24 de abril de 2009

Máquina do tempo

Finalmente, o meu sonho de voltar atrás no tempo vai concretizar-se, mas não o suficiente para conhecer os meus pais na adolescência. Nada disso. Vou só recuar uma horita já no domingo para a anunciada semaninha de férias insulares. É mais um marco nas nossas vidas que deve assinalar a passagem a uma nova etapa da nossa caminhada pela vida. O regresso vai implicar trabalho, obviamente e ainda bem, mas vai ficar marcado - esperamos nós - pelo início do novo tratamento. Inspirar. Expirar. Primeiro, haja verde e vaquinhas!

terça-feira, 21 de abril de 2009

Mundo Kusturica

Depois de na sexta-feira ter estado ali, na primeira fila, a ver o circo musical do Emir Kusturica e da sua muito fumadora «The Non Smoking Orchestra», olho para as notícias dos jornais e não consigo baixar o volume do «Bubamara» que desde então tenho na cabeça. Pelo contrário. Com o que leio nos matutinos, o «Bubamara» ou «Pitbull Terrier» tocam ainda mais alto. Se não, veja-se o caso daquele baptizado em Paredes que começou amenamente na igreja e culminou com uma troca de tiros depois de um desaguisado entre o avô materno e o tio paterno do menino. Páginas à frente, descubro que já há senhoras a dar assistência sexual a deficientes. Pelos vistos, a Suíça, a Espanha e a Dinamarca dão cartas nesta área e há até o caso de uma licenciada em Ciências Políticas, de 41 anos, especializada em satisfazer os desejos mais íntimos de pessoas com todo o tipo de incapacidades, desde as físicas às psíquicas. Como se não bastasse, ainda sou apresentada à nova arma da GNR para o combate à pirataria: O Ruca. Nem mais. Assim se chama o cão treinado para farejar cds e dvds que não sejam originais. Estou maravilhada.
Isto é o mundo Kusturica na sua essência. Confesso, porém, que anseio pelo dia em que - tal como no «Gato Preto, Gato Branco» - vão descobrir a mulher gorda que consegue arrancar pregos com o rabo. Pode ser que o Ruca a fareje.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Todos os anos deviam ser anos de eleições!!!

Pelos vistos e finalmente, a promessa passa hoje à prática.


O Estado vai aumentar de 37 para 69 por cento a comparticipação nos medicamentos utilizados nos tratamentos da infertilidade e encaminhar de imediato para o privado casais em lista de espera, revelou a ministra da Saúde.
Em declarações à Agência Lusa, Ana Jorge revelou que as duas medidas constam de dois despachos que entram hoje em vigor e que visam dar cumprimento à promessa do Governo de resolver as listas de espera para tratamentos de Procriação Medicamente Assistida (PMA). Previsto para o final do ano passado, o encaminhamento dos casais que aguardam por um tratamento no sector público para o sector privado ainda não começou e só deverá acontecer, conforme previsto, no final do primeiro semestre. Por esta razão, o Ministério da Saúde elaborou um programa provisório que deverá dar resposta aos casais em lista de espera há mais de um ano. Estes casais poderão, se assim quiserem, ser encaminhados para quatro centros privados que aceitaram a contratualização com o Serviço Nacional de Saúde (SNS). São eles o British Hospital, Instituto Valenciano de Infertilidade (IVI), em Lisboa, e a Clinimer e a Ferticentro, na zona Centro. Caso queiram, estes casais poderão igualmente ser inscritos em instituições públicas que não têm lista de espera, adiantou a ministra da Saúde. [...] Outra medida para ajudar os casais a terem filhos com ajuda da medicina é o aumento da comparticipação dos fármacos utilizados nos tratamentos e que são muito dispendiosos. Segundo Ana Jorge, a comparticipação do SNS vai aumentar de 37 para 69 por cento, o que representa - para uma média de 2.500 ciclos - um aumento da despesa do Estado de 1.051.000 euros, montante que os casais pouparão. O custo dos medicamentos utilizados nas técnicas de PMA é muitas vezes impeditivo dos casais se submeterem a um tratamento, mesmo no sector público. Em média, cada ciclo custa actualmente, em fármacos, cerca de 2.000 euros. Ana Jorge inaugura hoje o centro de PMA da Maternidade Alfredo da Costa (MAC), em Lisboa, que foi remodelado no âmbito do apoio do Estado ao combate à infertilidade - para o qual o Serviço Nacional de Saúde (SNS) disponibiliza uma verba de 12 milhões de euros para 2009. Após realizar obras no valor de 530 mil euros, o centro começou a funcionar no início de Março, mas ainda não realizou qualquer tratamento com técnicas de PMA, pois depara-se com uma grave falta de profissionais, reconhecida pelo director da MAC, Jorge Branco.
(in Lusa)

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Do it

É o nome do novo single dos portugueses «Fingertips». E, com esta pele de galinha que me acomete no momento em que ouço o tema, sinto-me em condições de assegurar que é uma "ganda" música. O vocalista, o jovem de ares aristocratas Zé Manel, explica que na letra fala das pessoas que, em vez de olharem para o próprio umbigo, preferem olhar para o dos outros para dizer mal. É. Onde é que já ouvimos isto?!?
Na parte que me toca, é num momento de introspecção que me encontro. Num momento em que penso muito no que nos aconteceu e me questiono se a responsabilidade da perda do ovinho não terá sido minha ao desistir dele. Já sei que me dirão que não, que era o que tinha que acontecer, mas estou bem ciente de que pouco depois das primeiras perdas, aquelas que todas já sabemos que são da cor do café, pus o Utrogestan de parte.
Em vários fóruns descubro agora que muitas das mulheres que também têm aquelas perdas estão, no fundo, literalmente no fundo, grávidas. A diferença é que elas não fizeram o mesmo que eu... não desistiram.
...
Beijinhos a todas.
Não se esqueçam: Do it!!! E, acima de tudo, não desistam.

Bom fim-de-semana.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Muito bem

A rapidez de raciocínio das visitantes desta casa, aliada a uma inteligência e cultura acima da média, fizeram com que acertassem no destino de férias desta vossa escriba.
O prémio para as vencedoras é pequeno, mas cheio de simbolismo. É ele um video com gratíssimas memórias de infância tantas vezes animada pelas patetices deste enorme artista. Senhoras e senhoras, o vosso aplauso para Jerry Lewis!

segunda-feira, 13 de abril de 2009

A pensar nas férias

De hoje a quinze dias entraremos de férias. Suspiro.
Inicialmente, a ideia era dar um salto à ilha de Fidel (ainda no tempo dele), mas depois de constatarmos que não conhecemos um dos nossos arquipélagos, desviámos de imediato a rota. Como deu para perceber, já entrámos na fase em que só pensamos naquela semana de descanso, naqueles sete dias longe daqui. Ansiamos por aquela semana repleta de verde e de paz, de novidades e de gastronomia da boa. Precisamos muito de vir à tona e recuperar o fôlego naquelas terras. Depois, quando chegarmos, teremos a força de que precisamos para enfrentar o touro pelos cornos e vencer.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Até os bichinhos!!!

Hoje, em vez de uma música, fica este título do «DN» para nos ajudar a entrar em beleza no fim-de-semana prolongado.

Chimpanzés pagam para ter mais sexo.
Machos oferecem comida às fêmeas para copularem mais.


Boa Páscoa!

terça-feira, 7 de abril de 2009

Quando a cabeça não tem juízo!

No domingo de manhã – a caminho do trabalho -, foi por mero acaso que dei de caras com o programa de rádio do Júlio Machado Vaz e com aquele tema que ainda hoje me deixa a pensar: as depressões.
Conta o “psi”, como o próprio se intitula, que as pessoas que padecem de depressões arriscam-se a ver o mal alastrar-se a um nível fisiológico, ou seja, aqueles que estão mal da alma podem, com isso, ficar igualmente com o corpo depauperado, frágil e mais receptivo a doenças. Gostei do que ouvi e gostava ainda mais que se tornasse num alerta, a divulgar numa campanha nacional, por exemplo, para que as pessoas tentassem – pelo bem delas e pelo medo de ter a porta aberta a enfermidades – saltar das depressões .
Gostei da chamada de atenção, sobretudo porque assisto a uma banalização da doença. Por todo o lado, há gente a dizer-se deprimida, ex-deprimida ou a caminho de se deprimir. Não duvido que não estejam, muito embora prefira acreditar que muitas pseudo-depressões não passam de caso graves de carência. E o assunto é tão sério... Tenho amigos tão afundados.
No mesmo programa de rádio, o “psi” continuou a falar das depressões, dando o próprio exemplo e revelando que nunca teve resultados de análises tão bons como naqueles cujo check-up decidiu fazer imediatamente a seguir às férias. Não porque se tenha portado bem, pelo contrário (diz que foram três semanas de tapas e sangria na amada Galiza), mas porque tinha estado de férias. Tinha sido feliz.
É por isso que acredito tanto naquela simplicidade do Zeca Pagodinho quando, numa música do outro Zeca, o Baleiro, afirma que "qualquer lugar acima da terra ou debaixo do céu está bom!”

É isso mesmo.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Ainda a procissão vai no adro

Mas ficam desde já hoje apresentados os votos de bom fim-de-semana acompanhados de um clássico da pop: "Time after time".

Beijinhos.