segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Duas já cá cantam!

O dia 24 chegou finalmente e, como seria de esperar, com muita ansiedade. A picadela não custa mais do que isso, do que uma picadela acidental, excepto se – como eu – tiverem maridos sádicos.
Contrariamente ao que eu esperava, não tive direito a canetas como as dos diabéticos, mas a seringas puras e duras. A isso, juntei um cônjuge (sim, eu escrevi «cônjuge»!) inexperiente em matéria de injecções que, com o intuito de magoar o menos possível, decidiu espetar a agulha quase em câmara lenta. Vai daí, esta que a vós se dirige pôde também deleitar-se com todo o prazer que é conferido pela entrada de uma agulha ao ralenti (e também escrevi «ralenti») na mais tenra das peles!
À segunda já houve progressos: A picadela foi rápida, quase cirúrgica, muito próxima do nível profissional, porém, a agulha ficou na barriga mais tempo do que no dia anterior, simplesmente, porque o “enfermeiro” entendeu que devia injectar o líquido bem devagariiiinho. E ainda ficou com dúvidas porque não tinha enterrado a dita cuja até ao fim...
Contudo, o mais caricato destes episódios é que antes de me invadir o couro, o pai dos meus filhos esbarrou inadvertidamente com a ponta do dedo na agulha e teve o descaramento de afirmar em voz alta: “Ai que me piquei!!!”
Humpf.

4 comentários:

Drikas disse...

Estou aqui a rir-me sozinha, a imaginar a cena... Loloolll Pelo menos, tens um marido corajoso, o meu já me avisou, que não quer nem ver as agulhas :S Boa Sorte para o resto das picas

Ana disse...

Mais alguma prática e nem vais dar por nada... (digo eu que estou longe ;) eheh!)

Raquel disse...

O que eu já me ri...só tu!

Susana Rodrigues disse...

Só tu transformas um momento (para mim) dramático numa sessão de comédia à la Ben Stiller ;)